BDSM é um acrónimo para a expressão "Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo" um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os maiores subgrupos:
- Bondage e Disciplina (BD)
- Dominação e Submissão (DS)
- Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM)
A Coleira no BDSM, representa um compromisso, uma relação de propriedade
entre TOP e bottom. Assemelha-se ao conceito de aliança baunilha, com a
diferença que somente o escravo usa a coleira, para mostrar a todos a
quem pertence.
Uma coleira pode ser física ou virtual. Podem existir coleiras sociais ou de sessão.
Como se convencionou escrever nicks (apelidos virtuais) de TOP em
caixa alta (maiúscula) e de bottoms em caixa baixa (minúscula), as
coleiras virtuais são geralmente assim escritas: “(nome do escravo)_NOME
DA TOP, por exemplo: “(subano)_DOMADORA CRUEL.”
A coleira de sessão pode ser mais refinada ou ser essas de cachorro mesmo.
No entanto, tendo em vista o preconceito social, não seria prudente
alguém sair por aí com uma coleira de cachorro com o nome da Dona,
então se criaram coleiras sociais, que são mais discretas; podem ser
apenas colares com pingentes ou símbolos que remetam a lembrança
constante da Dona e de que o escravo que a porta a ela pertence.
Quando uma relação sai do virtual e passa para o real, geralmente
acontecem sessões esporádicas entre o casal e com o tempo, caso eles
desejem isso, a relação pode chegar a ser full time, 24 horas por dia, 7
dias por semana, daí a expressão 24/7, embora talvez melhor expressão
fosse 24X7.
Nessa relação o vínculo-BDSM é integral; a despeito de não
ocorrerem sessões e práticas o tempo todo, o domínio persiste, sendo que
certos ritos e atitudes podem ser convencionadas para momentos mais
descontraídos, quando não se está em sessão.
Parece requisito essencial do 24/7 que o
casal more junto ou ao menos muito próximo, de modo que a Dona possa dar
ordens ao escravo quando quiser.
No 24/7 ainda existem as safewords: o escravo pode se negar a fazer práticas específicas se isso ferir seus limites.
O próximo estágio em termos de entrega é uma relação “consensual
não-consensual”, em que o escravo pode até expor seus limites (ou deixar
que a TOP vá descobrindo), mas em que ele não poderá usar uma safeword
para recusar determinadas ordens. O único direito que o escravo tem é de
sair da relação, de “pedir para sair”, todavia, enquanto estiver nessa
relação, terá de obedecer qualquer ordem de sua Dona. Nesse
nível de intensidade, o escravo tem de escolher bem a Dona a quem se
submeterá porque estará inteiramente a seu dispor, facultado a ele o
direito de desistir da relação como um todo, conforme dito acima.
O tipo de relação supracitada se costuma chamar TPE – Total Power
Exchange (Troca Total de Poder): todo poder é conferido à TOP, que deve
saber usá-lo de modo a adequar suas ações ao São, Seguro e Consensual.
Dominador(a) em BDSM é alguém que sente prazer no poder que tem em controlar física e psicologicamente uma personalidade submissa.
Através da sua forma de dominar, consegue que a pessoa escolhida para
interagir com ele, se lhe entregue de corpo, alma e coração de uma forma
submissa.
Práticas BDSM
Bondage: Fetiche por amarrar o parceiro. Restringir
para dar prazer. Pode ser por cordas, roupas, Vac-Beds, camisa de força,
filmes plásticos, etc… Pode ser usado para disciplinar o parceiro. É
necessário ter certo domínio no assunto.
Self-Bondage: Prática de bondage feito por si próprio, ’se amarrar’. Deve-se ter cuidado ao praticar self-bondage.
Water Bondage: Fetiche por Bondage debaixo d’agua, ou que contenha água.
Mumificação: Restrição por meio de mumificação por gaze, filme plástico, gesso, etc… Digamos que é uma subcategoria do Bondage.
Shibari: Arte milenar japonesa de amarrar a pessoa
para lhe dar prazer. Feito geralmente em mulheres, a corda é passada
pelo corpo de forma estratégica que lhe dê prazer caso tente se libertar
ou deixe certas partes do corpo mais sensíveis.
A pessoa que recebe o Shibari se chama Dorei. Breathplay: Também
conhecido por Asfixia Erótica, é a pratica de restrição de oxigênio no
parceiro. O motivo desta prática, embora não pude comprovar a
veracidade, se dá pelo fato de quanto menor a concentração de oxigênio,
maior será a concentração de hormônios no sangue, o que causa um maior
prazer, ou um prazer prolongado. A restrição pode ser feita de diversas
maneiras, como por sacos plásticos, máscaras de gás, mãos, etc… Deve-se
ter extremo cuidado com esta prática. É muito perigoso e não deve ser
feito por amadores, o menor deslize pode levar a morte.
Dominação: Aquele que domina o submisso, tem o poder sobre ele. Pode ser feito por meio físico ou psicológica.
Submissão: Aquele que se submete ao poder do dominador,
fazendo todas as suas vontades. Sadismo: Aquele que sente prazer em ver
o outro sofrer. Masoquismo (Algolagnia): Aquele que sente prazer em
sofrer por meio de dor e/ou humilhação.
Spanking: Prática de espancamento. Há vários níveis
de intensidade, desde tapinhas até chicotadas. Dependendo do gosto da
pessoa. Pode ser usado como castigo ou prêmio. A intensidade da batida
deve ser feita gradativamente.
Pony Boy / Dog Man: Prática de submissão onde o submisso assume papel de cavalo ou cachorro respectivamente. Sendo tratado como tal. Consensual Rape: Prática onde se SIMULA, (ou seja, é concensual) um estupro. Geralmente isso é para mostrar o poder do dominador sobre o submisso.
Travestimento / Feminização / Crossdressing:
Jogo onde o homem veste e se comporta como mulher. O homem não é necessariamente homossexual para ter este fetiche.
Pony Boy / Dog Man: Prática de submissão onde o submisso assume papel de cavalo ou cachorro respectivamente. Sendo tratado como tal. Consensual Rape: Prática onde se SIMULA, (ou seja, é concensual) um estupro. Geralmente isso é para mostrar o poder do dominador sobre o submisso.
Podolatria / Trampling: Fetiche por pés. Geralmente o
submissos se submetem a adoração dos pés de seu dominador. Há diversos
jogos que se podem fazer com os pés, basta criatividade. Trampling é a
fetiche por ser pisado pelo dominador.
Scat: É o fetiche por fezes. Onde geralmente o
dominador os fornece ao submisso, onde ele fará o uso de acordo com as
vontades do dominador. Deve se ter cuidado ao praticar Scat, pois a
transmissão de doenças é evidente.
Golden Shower: Fetiche por Urinar no parceiro. O mesmo cuidado com Scat deve ser feito no Golden Shower, para evitar transmissão de doenças.
Fisting: Ato de inserir a mão, parte do braço, ou algum
objeto na vagina ou ânus do parceiro. Deve-se lubrificar muito bem a
região e tomar cuidados para evitar a distensão muscular e objetos
presos devido ao vácuo.
Pissing: Pratica bem pareceda com Golden Shower,
mas feito diretamente no boca do(a) submisso (a). O mesmo cuidado com
Scat deve ser feito no Golden Shower, para evitar transmissão de
doenças.
Waxplay: Brincadeiras com velas dão um clima mais
misterioso à cena, e podem ser usados no jogo. A cera derretida pode ser
usada para torturar o parceiro. Claro, cuidados devem ser tomados para
evitar queimaduras sérias. Deve-se deixa-la numa distância segura para
evitar queimaduras graves. Deve-se usar neste jogo velas brancas comuns
de parafina. Não devem ser usados velas de cera de abelha, velas
coloridas e perfumadas, devido aos elementos quimicos alterarem a
temperatura de derretimento.
Içamento: Prática que pode ser derivada das agulhas onde se prendem ganchos na pele da pessoa e ela é içada ao ar. Deve-se ter extremo cuidado com o material utilizado, o corpo da pessoa, e diversos outros fatores que colaborem com a segurança. Esta é uma outra pratica para profissionais.
Inversão de Papéis: Jogo onde a mulher passa a ter
papel de homem e penetra no parceiro que passa a ter papel de mulher. A
inversão de papéis também incluem mulheres com Strap-on (cinto com
vibro) que penetram em outras mulheres.
Infantilismo: Prática que visa tratar e cuidar da pessoa como um bebê ou uma criança. Fazendo-o usar fraldas, mamadeiras, chupetas, etc… Agulhas: Deve-se ter extremo cuidado com esta prática. Deve-se ter muita prática e experiência no assunto. Sendo definitivamente uma prática para profissionais. Este jogo usa-se agulhas (de costura ou acupuntura) na pessoa para lhe dar prazer.
Infantilismo: Prática que visa tratar e cuidar da pessoa como um bebê ou uma criança. Fazendo-o usar fraldas, mamadeiras, chupetas, etc… Agulhas: Deve-se ter extremo cuidado com esta prática. Deve-se ter muita prática e experiência no assunto. Sendo definitivamente uma prática para profissionais. Este jogo usa-se agulhas (de costura ou acupuntura) na pessoa para lhe dar prazer.
Içamento: Prática que pode ser derivada das agulhas onde se prendem ganchos na pele da pessoa e ela é içada ao ar. Deve-se ter extremo cuidado com o material utilizado, o corpo da pessoa, e diversos outros fatores que colaborem com a segurança. Esta é uma outra pratica para profissionais.
Humilhação: Jogo psicológico onde se subjuga o dominado
através de palavras ou gestos que o atinjam. Deve se fazer com que o
submisso entenda que faz parte do jogo, caso contrário ele sairá abalado
da cena.
Face-Sitting: Ato onde a mulher senta no rosto do dominado provocando asfixia.
Privação de Sentidos: Ato onde se priva algum dos sentidos do submisso, como amordaçar, vendar, etc… E aumentar a sensibilidade a outros sentidos.
Eletroestimulação: Ato onde se usa pequenas descargas
elétricas para torturar o submisso.
Escarificação: Prática de onde se faz pequenos cortes ou abrasões na pele por meio de facas, lixas, etc…
Medical Play: Prática onde se usa objetos médicos, como espéculo, agulhas, enemas, cateter, etc…