segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O VENENO DA TESTOSTERONA

Está aí um dos grandes responsáveis pela inferioridade do homem diante das mulheres na sociedade, ou, pelo menos, mais um fator que se junta aos demais. A testosterona, o hormônio masculino que afoga nosso cérebro e aguça nossos instintos mais primitivos. Ela molda o comportamento e a imagem do homem, envenenando a razão e o equilíbrio emocional. Curiosamente, é ela, a testosterona, que vai ressaltar os principais símbolos do homem machista, como a virilidade e a força física.

A testosterona é responsável pelo comportamento agressivo do homem. Ela não só faz os músculos se desenvolverem, como, em situações específicas, embaralha o cérebro masculino, que, cego, abre as portas para o comportamento violento. O homem nervoso é um ser que transpira testosterona, canalizada para o instinto agressivo. A razão já não existe, pois o cérebro responde apenas à mensagem enviada pela testosterona, que toca em suas áreas mais primitivas, que, não por acaso, são mais desenvolvidas nos homens. Ora, todos sabem que a mulher é mais equilibrada emocionalmente, e, em diversas situações, elas se vêem na condição de apartar uma briga iminente. O homem deixa sua essência humana e se transforma no macho Alfa, como qualquer primata violento, enxergando apenas seu adversário.

Por outro lado, a testosterona também é responsável pela obsessão do homem por sexo. Isso é natural, pois, para a reprodução da espécie humana, o homem precisava ter desejo e impulsos sexuais para procurar a sua parceira. No entanto, quando o cérebro se afoga na testosterona, o homem não consegue fazer mais nada. Ao contrário do que diz o ditado popular, o cérebro masculino não está no pênis. Na verdade, é mais certo dizer que o pênis sobe para o cérebro, monopolizando todos os pensamentos. Novamente o homem perde a razão e o equilíbrio, não tem mais concentração. Se entrega a pornografia, em busca de imagens eróticas que o satisfaçam. Se torna violento, agride e vira uma ameaça para as mulheres, protagonizando desde cenas patéticas, no ônibus ou no vagão de um trem, a abusos e crimes das mais diversas conotações sexuais.



E como fica a mulher diante disso? Ela é a vítima principal, claro, precisa denunciar a violência física e os abusos sexuais. No entanto, cabe as mulheres, diante de sua condição superior, buscar orientar os homens. Cabe a mulher, naturalmente, exercer sua condição, dada pela natureza, de conter os instintos impulsivos do homem. O homem que respeita sua mulher sabe quando ela tem razão, e, quando exatamente a razão lhe falta, a voz serena e sóbria da mulher, ou autoritária, não importa, é a certeza de que ele está no seu limite. Isso é, na prática, o mais perto que podemos chegar de uma sociedade matriarcal.

 Por isso se divulga muito nos dias de hoje, a castração em massa dos homens. Homens castrados (com os genitais amputados) são mais calmos, tem a voz mais doce, tem maior expectativa de vida, não possuem tumores nos órgãos reprodutivos, não cometem crimes sexuais, não saem por aí brigando (a testosterona estimula a violência) e não contraem nem transmitem DSTs.
Além disso, não haveria mais imoralidade sexual, pedofilia, pornografia, discriminação por gênero e a população mundial diminuiria, aumentando a quantidade de recursos do planeta. A reprodução humana seria totalmente realizada em laboratório. 

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